Estrelinhas

sábado, 24 de agosto de 2013

AJUDA ANGÉLICA NUM INCÊNDIO - O Anjo de Bob.

 
Guardião do Dia. 'HAHAIAH': "Deus refúgio". Protege os nascidos em 24/08, 05/11, 17/01, 31/03 e 12/06. Quem nasce sob esta influência, compreende os outros com facilidade. Tem fisionomia agradável, age com moderação e equilíbrio; é espiritualizado e discreto.  Este anjo faz revelações, principalmente em sonhos. Sua missão é incentivar as pessoas a estudar e atingir o conhecimento através dos livros. Saiba mais. (Clic): Hahaiah - 12º Anjo. Categoria 'Querubins'.
 
'QUERUBINS': Raziel, é seu  Príncipe-Arcanjo. O Anjo dos Mistérios e Príncipe do Conhecimento. Os Anjos Querubins têm incumbência de guardar os Registros Sagrados; são Guardiães da Luz e das Estrelas. Quem nasce nas datas regidas pelos Querubins traz dentro de si sentimentos profundos. Sinceros, dificilmente disfarçam quando não gostam das pessoas, fato ou local. Os artistas da Renascença passaram a representa-los como anjinhos arteiros, armados de arco e flechas, inspirados em Eros-Cupido, o deus do Amor...
 
 "Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender". (Campos de Raphael)










Amor aos Animais. Dê este exemplo:









“Eu sei”: Anjos Existem. ‘Amor de Anjos’.



Vozes Angélicas: Cantores da Natureza.


 


  
Preâmbulo (C+R): Quando iniciamos nossa busca do caminho espiritual, a passagem de um livro chamou-me a atenção pelo fato de existir na Índia alguns gurus ou mestres, que podem surgir fisicamente aos seus discípulos para deixar-lhes alguma mensagem.
 
Na obra ‘Autobiografia de um Yogi’, Paramahansa Yogananda relata ter ido à estação ferroviária para aguardar o seu guru (mestre espiritual), quando este repentinamente lhe aparece fisicamente e avisa que se atrasaria três horas, devido a um acidente na estrada de ferro. Yogananda ajoelhou aos pés do guru (saudação habitual dos discípulos hindus ao seu mestre), e tocou os seus sapatos. Logo a seguir, o corpo do guru se desfez em átomos a sua frente...

Jamais imaginaria que, dezenas de anos mais tarde, após o primeiro contato direto com o anjo da guarda que acompanhou o processo do nascimento meu na forma física e ele passou a comunicar-se comigo através de sinais e intuições -, o que pode parecer coisa de maluco -, eu viria a conhecer relatos incríveis de várias pessoas do Reino Unido e dos EUA que vêem anjos e com eles dialogam; e ainda mais: casos em que o anjo aparece na forma humana, presta-lhe ajuda necessária e se retira. Mais tarde elas se dão conta de que receberam auxilio e conforto angélicos...

Em um dos casos ocorridos na época de Natal, dois estudantes vão afoitamente para estrada debaixo de forte nevasca. O carro enguiça na estrada deserta e eles sabem que não podem nem sair do carro para buscar ajuda por que, devido à temperatura abaixo de zero, morreriam enregelados. De repente, surge do nada atrás deles as luzes pisca-piscas de um carro-guincho. E um cara vestido com pesadas roupas de inverno, bate no vidro do carro deles e pergunta se querem ajuda!
Respiram aliviados, mas imaginam o alto preço que certamente lhes será cobrado. Pedem para levá-los de volta à cidade onde poucas horas antes haviam deixado outro estudante na casa dos pais, e se possível parar num posto com telefone, pois já eram altas horas da noite, e precisavam avisar ao amigo para aguardá-los.
O motorista os atendeu, parando num posto da estrada e depois os levou ao endereço indicado; lá manobrou o guincho para colocar o carro deles na garagem da casa. O amigo deles abriu a porta da cozinha e eles correram para dentro, e pediram que lhes emprestasse dinheiro para pagar o carro-guincho. Surpreso, o amigo diz: “Quê carro-guincho? Não ouvi barulho de motor nem de correntes quando vocês chegaram!” Atônitos, olharam para fora, e só viram marcas de pneus na neve de seu próprio carro, e sinal algum do carro-guincho.
No dia seguinte, chegam finalmente em casa e contam o acontecido. E a mãe revela que não conseguia dormir, preocupada com a viagem deles porque as estações de rádio avisavam da nevasca, pedindo para que ninguém saísse de casa, pois correriam risco de vida, e ela orou pedindo ajuda e proteção divina para eles na estrada...




O Anjo de Bob
“Só mais uma hora” – pensou Bob, pondo-se de pé para esticar as pernas na folga das onze horas. Decidiu ir até o banheiro. Ao subir os degraus e percorrer o corredor, pensou mais uma vez em como era velho aquele edifício. E estava quase na porta do banheiro quando ouviu uma voz gritar: “Fogo!”
Todos os que estavam no corredor pararam de chofre. Ele sentiu o cheiro de fumaça e alguém gritou, outros gritaram também. As pessoas que estavam no corredor correram para a saída distante. Bob foi empurrado junto com a turba, até que a massa recuou diante da porta. - Está fechada! – gritou alguém.

A multidão arremeteu na direção oposta, rumo ao salão. Bob seguiu em meio àquela gente, mal podendo respirar. O homem que seguia à sua frente tropeçou nos degraus e Bob segurou-o pelo braço. A fumaça engrossava; com dificuldade conseguiu chegar onde estava o seu equipamento. E Bob pegou o microfone:

- Por favor, todos mantenham a calma.
Suas palavras, que retumbavam nos alto-falantes foram abafadas pela balbúrdia geral. Alguém tombou sobre a mesa que Bob estava ocupando enquanto um grande grupo se atropelava, correndo para a saída do palco. A essa altura, Bob podia ver as chamas subindo pelas paredes à sua direita, e depois mais chamas na parede próxima à escada que levava ao banheiro...

De repente, sentiu-se apavorado. Onde estava Penny? Gritou o nome dela. Havia pânico por toda parte, agravando o medo que ele sentia por ela. Arremeteu por entre a multidão, gritando repetidamente o nome dela. Não adiantava. Talvez estivesse bem. Talvez ela já deixara o edifício. Mas o medo o angustiava...
Seus olhos começaram a arder, em virtude da fumaça. Ele precisava sair também. Mas onde estaria Penny? E tossia, quando sentiu que alguém lhe tocava o ombro. Olhou para trás e viu um homem quer fazia gestos, apontando a escada do corredor.

Bob olhou para o homem fixamente, e ele repetiu o gesto. Bob seguiu-o A essa altura a escada estava quase vazia e parecia que as chamas e a fumaça se alimentavam mutuamente. Mas o homem continuava a seguir à sua frente. “Ele não sabe que a saída está trancada”, pensou.
Bob tentou deter o homem, mas perdeu-o de vista na fumaça. Bob lhe gritou que voltasse, continuando a segui-lo no corredor. E então viu o homem apontar para a porta do banheiro das senhoras. A fumaça enchia de lágrimas os olhos de Bob; ele piscava e apertava os olhos, e tornou a perder o homem de vista, mas empurrou a porta com o ombro e entrou no banheiro.

Viu Penny estendida no chão ao pé de uma pia, correu para ela e ergueu-a os braços. Ela respirava, e Bob levou-a para o corredor. O homem desaparecera. No salão, restavam poucas pessoas, que corriam para as portas da frente e do palco. Segurando-a com força, enquanto ela tossia, Bob chegou à porta da frente. Ouviu o estardalhaço dos carros de bombeiros que chegavam, em meio a sirenes de polícia e holofotes.
Bob deitou Penny no chão. Um bombeiro correu para eles e afixou uma máscara de oxigênio ao rosto de Penny. Depois de alguns instantes, ela começou a mexer-se. Abriu os olhos e fitou Bob que, atrás do bombeiro, inclinava-se para ela, ansioso. O bombeiro retirou a máscara, e Penny sorriu...

- Você ainda quer ir ao Guido’s? – perguntou ela.
Mais tarde no apartamento dela, Penny contou a Bob que estava lavando as mãos quando as pessoas entraram em pânico. Alguém a fez cair e ela bateu com a cabeça na pia. Mas como Bob soube onde ela estava?

Bob contou-lhe sobre o homem que o havia guiado até ela. E contou-lhe também outra coisa. A história de um dia de chuva, onze anos antes, quando um perturbado mental lhe disse ter visto um homem com uma espada. Naquela época, Bob não acreditava em anjos da guarda. Dizia que nunca acreditaria, a não ser que ele visse um. Mas tinha alguém no Clube 242...
- Era um homem qualquer – disse Penny.
Bob abanou a cabeça. – Acho que não...

- Você acha que ele era o seu anjo da guarda? Então por que ele iria me salvar?

- Talvez ele me proteja, a mim e àqueles que... – Bob hesitou, olhando-a nos olhos – e àqueles que eu amo.
Os olhos dela encheram-se de ternura, no silêncio que se seguiu. De repente, ela riu:
- Tenho uma ideia.
- Qual?

Por que não fazer um programa sobre visitas de anjos? Pediremos para as pessoas que acham ter visto um anjo que nos telefonem e nos contem como foi.
- Uma porção de malucos vai telefonar – disse Bob.

É aí que você entra na história...
- Como assim?

- Você será o meu convidado especial. Contará a sua história, transformando este assunto em coisa séria e legítima.
- Eles vão pensar que eu sou maluco.

-Talvez eles pensem que você é o meu maluco.
“Ela pôs o braço em torno da nuca dele e puxou-o, até que os lábios dos dois se tocaram. Daí por diante, Bob não teve mais dúvidas. Tinha um anjo da guarda”...

[Cf. ‘Anjos Entre Nós’, p. 252/54. Don Fearheiley. Nova Era. 2ª. Edição. 2000].

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