Guardião do Dia: 'Mitzrael'. Protege quem nasce em 30/07, 11/10, 23/12, 06/03 e 18/05. Este anjo ajuda a curar os males do espírito, a tristeza e a depressão. Sabe retificar seus erros, por entender que é através das experiências que construímos nossa personalidade, o invólucro da alma e do caráter. Sabe reconhecer a mão de Deus em cada detalhe da natureza. Terá desde criança alto grau de maturidade. Saiba mais. (Clic): Mitzrael - 60º Anjo. Categoria 'Arcanjos'.
ARCANJOS: Miguel [ou Michael] é seu Príncipe regente e orientador
dos oitos anjos desta categoria angelical, responsável pela transmissão de
mensagens importantes. Favorece os bons relacionamentos, a sabedoria e os
estudos.
"Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender".
DICAS IMPORTANTES DE SAÚDE: “Existe um estado
de carência nutricional na base de todo o adoecimento”. (Dr. Lair Ribeiro). (Clic):
'MUDE SUA ALIMENTAÇÃO, MUDE SUA VIDA!'
Dores de
coluna, artrite, pedras nos rins?! Pode ser falta de magnésio no
organismo. E você pode curar-se em casa! Veja o depoimento deste experiente
Clínico: Cloreto
de Magnésio - Dr. Luiz Moura.
Veja tb. Auto-hemoterapia: "O
seu sangue tem poder de cura!"
Reportagem de o 'Domingo Espetacular'.
Reportagem de o 'Domingo Espetacular'.
ESPIRITUALIDADE. Vídeos em destaque. (Clic):
'As Sete Leis Espirituais do Sucesso'. Completo. (Deepak Chopra. Dublado).
'A Grande Viagem do Espírito' - Wagner Borges.'As Sete Leis Espirituais do Sucesso'. Completo. (Deepak Chopra. Dublado).
'A Canção do Senhor': 'Bhagavad Gita’ (em espanhol).
Duplain: “Como foi que chegou ao seu conceito global do ser humano, da
totalidade?”
Jung: “Empirismo
como já lhe disse, observação. Tem que se admitir que o fato psicológico é
tudo. A percepção torna a realidade psíquica, vivemos na espécie de imagem do
mundo que nossos sentidos e inteligência podem perceber; desconhecemos a
verdadeira realidade, na medida em que a totalidade dela é inconcebível para
nós. Mas possuímos quantidades de sinais da realidade que existe para além
daquela que nos é dado perceber sensorial e intelectualmente. E devemos tentar
perceber o que está mais além”...
Isso é conseguido por etapas. Toda uma evolução foi necessária antes de
ser aceita a ideia do inconsciente. Nietzsche, Schopenhauer, Pierre Janet,
Charcot, Freud, foram outras etapas. A conjunção de várias linhas de estudo num
só homem foi também necessária.
Eu tive a sorte de poder estudar toda
a minha vida. Meu pai era um teólogo que se especializou em línguas orientais;
ele transmitiu-me um pouco de seu talento para línguas. Estudei literaturas,
estudei alquimia medieval e antiga. Religião comparada é claro, e para começar
filosofia ao mesmo tempo que medicina. Enfim, tudo o que considerei necessário
para preparar a linha de pensamento e a atitude mental que me levaram a
descobrir leis...
E não esqueça as minhas viagens, sobretudo na Índia e África, onde nos
encontramos com homens de outras épocas. Mediante a observação e a descoberta,
assinalam-se relações, semelhanças e coincidências, e tenta-se remontar à sua
fonte comum, pois certamente deve existir uma. É a soma de experiência, eis
tudo.
Deixe-me contar uma história que aconteceu há muito tempo, para mostrar
como o empirismo conduz a certas descobertas.
O médico de uma pequena cidade do cantão de Solothurn [Suíça], tinha-me
enviado uma jovem paciente que sofria de incurável insônia. Ela estava
definhando por falta de sono e o excesso de narcóticos. O médico não atinava
uma forma de ajudá-la, exceto com hipnose, ou essa nova psicanálise de que se
começava a falar.
E a jovem foi-me enviada. Era uma
professora de 25 anos de idade, de uma família muito simples; tinha completado
seus estudos com êxito, mas vivia em constante medo de cometer erros, de não
merecer sua profissão. Tinha entrado num estado insuportável de tensão
espasmódica.
Era evidente que essa jovem precisava de um relaxamento psíquico. Mas
nessa época não sabíamos muito a respeito dessas coisas. Não havia ninguém na
localidade onde ela vivia que pudesse tratar o seu caso e, portanto, veio a
Zurique para tratamento.
Eu tinha que fazer tudo o que me
fosse possível, da melhor maneira possível, em uma hora. Tentei explicar-lhe
que o relaxamento era necessário que, por exemplo, eu encontrava relaxamento
velejando no lago e deixando-me levar ao sabor do vento; isso era bom para
qualquer pessoa, e necessário para todos. Mas pude ver em seus olhos que não
tinha compreendido. Captou-o intelectualmente, mas foi só...
Depois, enquanto falava sobre vela e vento, ouvi a voz de minha mãe
cantando uma cantiga de ninar para minha irmã, como costumava fazer quando eu
tinha uns oito ou nove anos; a cantiga falava de uma menininha num pequeno
barco no Reno, rodeada de peixinhos...
E, quase sem o fazer deliberadamente,
eu comecei cantarolando o que lhe estava dizendo a respeito do vento, das
ondas, do barco à vela e do relaxamento, na toada dessa canção de ninar.
Cantarolei para ela essas sensações e pude ver que estava “encantada“...
A hora chegou ao fim e tive de despedir-me bruscamente. Nada mais soube
a respeito dela. Esqueci o nome da jovem e do seu médico. Mas era uma história
que me obcecava.
Anos depois num congresso, um estranho se apresentou como o médico de
Solothurn, e recordou-me a história da jovem. “Certamente me lembro do caso”,
disse eu. “Teria gostado imenso de saber o que foi feito dela”...
“Mas”, respondeu ele, surpreendido, “ela voltou curada, como sabe, e eu
sempre quis saber o que o colega fez. Porque tudo o que ela me contou foi uma
história de velejar ao vento ou coisa parecida, e nunca consegui que contasse o
que realmente aconteceu. Acho que ela não se lembra. Sei, é claro, que é
impossível curar alguém cantarolando uma história a respeito de barcos”...
Como iria explicar-lhe que eu
simplesmente escutara algo dentro de mim mesmo? Eu tinha viajado muito por mar.
E como dizer-lhe que havia cantado para ela uma antiga cantiga de ninar, com a
voz de minha mãe?!
“O encantamento como esse é a mais antiga forma de medicina. Mas tudo
aconteceu fora de minha razão; só mais tarde pensei racionalmente sobre isso e
tentei chegar às leis que lhe eram subjacentes. Ela foi curada pela graça de
Deus”...
Duplain: “Como pode o senhor falar assim de graça de Deus?”
Jung: “E por que não? Um bom sonho, por exemplo, isso é graça. O sonho
é, em essência, um dom. O inconsciente coletivo, não é para você, nem para mim,
é o mundo invisível, o grande Espírito. Pouca diferença faz que nomes se lhe
dá: Deus, Tao, a Grande Voz, o Grande Espírito. Mas, para gente do nosso tempo,
Deus é o nome mais compreensível para designar o Poder para além de
nós"...
"Existem tantas formas possíveis da verdade! Cumpre-nos encontrar
palavras simples para as grandes verdades; devemos tentar abordar e
encontrar a verdade viva subjacente nas coisas. Esse é o mais antigo
esforço da humanidade". [Cf. 'C. G. Jung: Entrevistas e Encontros'
p. 366/68. Cultrix. 1982].
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