(*) A categoria angélica e qualidades de seu Anjo Guardião, podem revelar potencialidades e o roteiro de vida que, antes de descer ao campo quântico de possibilidades, você escolheu vivenciar para ampliar a consciência. Problemas e crises são oportunidades de crescimento: "Quando as ocupações se nos propõem, devemos aceitá-las; quando as coisas acontecem em nossa vida, devemos procurar compreendê-las até o fundo". (Lü Dsu, sábio chinês). Em 'O Segredo da Flor de Ouro', C.G. Jung diz: "As universidades não são mais fonte de conhecimentos. As pessoas estão cansadas da especialização científica e do intelectualismo racional. Elas querem ouvir a verdade que não limite, mas amplie; que não obscureça, mas ilumine"... (Campos de Raphael).
Escolha abaixo a música que aquiete a mente e 'fale' ao seu coração... Minimize, reabra o portal e a ouça durante a leitura dos textos:
‘Merlin’s Magic’. Angelic Heavenly. (1h:02).
Anjo do Dia: ‘HAHAHEL’. 41º Anjo da Categoria ‘Virtudes’. Protege nascidos nas datas de 04/12, 15/02, 29/04, 11/07 e 22/09. Carta do Tarot: A Roda da Fortuna. Salmo: 119. Mês de mudança: outubro. Planeta: Júpiter. Hora: 13:20 às 13:40 da tarde. "Quem nasce sob esta influência, ama a verdade, é cumpridor de seus deveres e obrigações. Tem forte poder de concentração e sabedoria para discernir e julgar. Enfrenta os problemas com maturidade e em seu íntimo, sente que Deus reservou-lhe uma grande missão. Mas quando começar? Provavelmente ao encontrar o parceiro ideal, digno de ideias e nobreza de caráter, pois o cumprimento desta missão deverá ser acompanhada pela pessoa amada. Terá vontade de ter filhos, para que estes continuem os ensinamentos da verdade. Este anjo concede o o dom da comunicação, o carisma e a facilidade para o aprendizado dos mais diversos assuntos, principalmente na área esotérica. Provavelmente, começará a trabalhar muito cedo, tendo tendência para trabalhos ligados à espiritualidade. Buscará a verdade da palavra de Jesus nos verdadeiros livros apócrifos e se consagrará ao serviço de Deus. Agirá sempre em harmonia com as leis do Universo e ensinará as pessoas a conviverem com uma religião nova, aquela que transcende do templo, a que vem do coração. Terá muitos amigos e adeptos de suas ideias e colocará sua imensa energia a serviço do bem comum. Poderá ter pontos de vista que entrarão em conflito com outras religiões. Especialista em dialetos religiosos, estudados de maneira racional e muita pesquisa, poder ser um expert em decifrar escritos sagrados. Grande transformador do mundo, terá sempre muita sorte e uma vida esplêndida - será muito feliz"...
Profissionalmente: "Poderá fazer sucesso como professor, médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, sociólogo ou em qualquer atividade ligada ao esoterismo. Sua vocação será encontrada provavelmente nas áreas ligadas à espiritualidade, ao esoterismo e à metafísica. Poderá ser um grande missionário, dentro ou fora de alguma ordem religiosa"...
Gênio contrário (*) [corresponde ao aspecto 'sombra' junguiano]... "Domina a necromancia, a desonra, a adoração de ídolos, os rituais profanos, as cerimônias eróticas e os escândalos. A pessoa sob a influência dese gênio contrário, poderá ter condutas improprias à moral vigente na sociedade onde vive. Sentirá menosprezo pelos humildes e por aqueles que têm dificuldade para aprender. Poderá ser pregador de uma falsa religião e utilizar de forma errônea seus conhecimentos espiritualistas, apenas para se beneficiar com recursos materiais". [Fonte: 'Anjos Cabalísticos', p. 114/115. Monica Buonfiglio].
(*) O 'gênio contrário', ou aspecto sombra na psicologia junguiana, tende a aflorar nos estados de depressão, pensamentos negativos e problemas psicológicos não resolvidos. Revelam sempre aspectos sombrios inconscientes da persona - totalmente opostos às características do anjo da guarda... Sua força opositora, porém desaparece quando nos conscientizamos dele em nossas ações e reações negativas, e assim aprendemos a lidar com esses aspectos sombrios ao integrá-los à luz da consciência: "As trevas não suportam a Luz!"... (Campos de Raphael).
Dicas de Saúde - ('Anjos de Cura'):
'Bicos de papagaio', dores de coluna, articulações e cálculos biliares (pedras nos rins)!? - Podem provir da carência de magnésio em nosso organismo! Conheça um segredo médico, revelado por estes Clínicos (Click):
A Experiência Mística de Jean Shinoda Bolen:
"Seja feita a Vossa vontade, e não a minha”.
"Entre a conclusão do segundo grau e o inicio do curso universitário, fui para a Forest Home (Casa da Floresta), uma colônia de férias cristã no sul da Califórnia. Ficava no alto das montanhas, onde eu sempre me sentia perto de Deus"...
A magnitude e a beleza do céu estrelado à noite me colocava em contato com profundo sentimento de reverência e com a consciência de estar em união com o universo. Embora tivesse frequentado várias igrejas protestantes e tivesse sido batizada aos 12 Anos como presbiteriana, minha atitude religiosa se baseava na aceitação do que havia aprendido e na familiaridade com o modelo que me fôra apresentado.
Nessa fase da vida, eu me sentia muito bem comigo mesma. Tinha recebido distinções acadêmicas, vencido as eleições estudantis, tinha grande desenvoltura em argumentações e debates, havia representado a minha escola em diversos eventos, era querida pelos amigos e sentia que merecia tudo isso. Pretendia cursar a faculdade de direito, sonho que meu pai, um executivo, havia tido um dia...
Embora isso tivesse ocorrido antes do movimento de “nascer de novo”, e a colônia fosse mantida pela maior igreja presbiteriana da região de Los Angeles, a instituição tinha uma tendência evangélica e convocava vários oradores carismáticos ara ir à colônia de férias e dar palestras durante todo o verão.
Ao ouvir um deles, de repente senti vergonha do meu orgulho e fiquei mais humilde. Percebi que tudo o que havia realizado devia-se a dádivas imerecidas, como riqueza, inteligência, talentos, oportunidades e pais bondosos. Eu não tinha feito coisa alguma para merecer o que recebera...
Nesse estado de humildade, saí para uma caminhada. Já havia anoitecido, mas era seguro caminhar pela colônia arborizada. Acabei entrando em uma capela de oração que estava vazia, iluminada apenas por algumas velas, e orei.
Foi lá que, aos meus indignos, orgulhosos e humilhados 18 anos, passei por uma profunda experiência mística de Deus, o pai bondoso e clemente, um momento de graça que me modificou para sempre. Naquela capela em oração, percebi que nunca poderia retribuir a Deus o que Ele havia me dado, mas que poderia expressar a minha gratidão ajudando os menos afortunados. Nesse estado de graça, orei “Seja feita a Vossa Vontade, e não a minha” e, no profundo silêncio que se fez em seguida, fiquei convencida de que estava sendo orientada a me tornar médica.
Na faculdade, a convicção foi comprovada de forma penosa. Embora eu fosse excelente em ciências humanas, que adorava, não tinha muita aptidão para os cursos pré-médicos de matemática e ciências, além de não gostar das disciplinas.
Na metade do curso, cheguei a receber uma advertência por tirar conceito D em zoologia de invertebrados, em que eu teria de me aprimorar. Os testes de matemática e química eram verdadeiros suplícios, e conseguia aprovação mais porque a sorte de colocar os números corretos nas equações apropriadas do que pelo conhecimento. Cheguei a chorar nas vésperas de alguns testes de química porque a tarefa era muito árdua.
Ao mesmo tempo, em todas as disciplinas de ciências humanas, consegui obter facilmente o conceito A. O meu lado racional começou a me questionar sobre esse caminho em que me encontrava. Será que havia entendido errado a mensagem?
No penúltimo ano, fiz um acordo com o meu lado racional: continuaria com o pré-médico, mas também cursaria na faculdade aquilo de que mais gostava. Tentaria entrar na faculdade de medicina e, se não fosse admitida, o que era uma possibilidade clara, aceitaria o fato de que havia me enganado sobre a vontade de Deus...
A época das provas chegou e eu passei para a Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, em São Francisco. No entanto, eu teria de cursar mais cinco anos antes de dar início, de forma ambivalente e numa descoberta feliz e casual [?], a uma residência em psiquiatria (pensando que um ano de psiquiatria seria útil para qualquer área em que eu viesse a me especializar) e descobri que era esse o trabalho que pretendia fazer – no sentido de que parecia coerente.
Descobri que havia recebido um dom para a psiquiatria, e que a habilidade de tratar os pacientes com sinceridade, de ter uma compreensão intuitiva deles e uma fascinação pela complexidade da psique, fazia bem a mim e a eles também.
Fazia dez anos que havia prometido a Deus me tornar médica, e foi simplesmente a força da convicção que me sustentou até então. A falta de aptidão para matemática e ciências elementares ficou para trás. Confiei e perseverei de forma obstinada em fazer o que pensava que eu tinha de fazer e, para a minha surpresa, isso me satisfez profundamente. Nessa ocasião, conheci uma tela pintada pela Irmã Corita que diz: “Acreditar em Deus é acreditar que leis serão justas e que haverá maravilhosas surpresas”.
A experiência mística de Deus que tive aos 18 anos foi seguida de uma noção contínua de acesso a Deus através da oração. Somente em um outro momento é que vivenciei a presença vívida e inefável de Deus, aliada à sensação de ser uma beneficiária da graça em um contexto cristão, e isso ocorreu no meio da cerimônia do meu casamento em uma catedral episcopal. Foi nessa experiência que me baseei para escrever sobre o arquétipo do casamento em ‘Goddesses in Everywoman’.
“Fui criada como uma protestante moderada. Não havia mistério ou magia em nossos rituais religiosos. O sacramento da comunhão era uma comemoração em que era usado o suco de uva galês. Por isso, foi ao mesmo tempo uma surpresa e algo profundamente comovente para mim descobrir que a minha cerimônia de casamento na catedral da Graça em São Francisco foi uma experiência íntima impressionante. Senti que estava participando de um ritual poderoso que evocava o sagrado. Tive a sensação de estar vivenciando algo que transcendia a realidade comum, algo numinoso – o que é uma característica da experiência arquetípica. Ao recitar os votos, senti-me como se estivesse participando de ritos sagrados”...
Existem determinadas experiências que são simplesmente inefáveis. Vivenciei Deus como espírito, como uma infusão sacramental de graça vinda do céu – isso tornou sagrado o momento. No início do caminho que levaria em direção à medicina, senti a presença de Deus em uma capela e depois em uma catedral na cerimônia que deu início ao meu casamento...
Se essas tivessem sido as minhas únicas experiências numinosas da divindade, não estaria reexaminando a lenda do Graal ou acrescentando o corpo (ao espírito, ao coração e à mente) como um meio do qual o Graal é vivenciado. Mas presenciei de fato a divindade através do meu corpo, o que acredito tenha a ver com a minha condição de mulher: o corpo de uma mulher é o instrumento através do qual a Deusa se manifesta.
“Nas narrativas tradicionais da lenda do Graal, existe um silêncio sobre a mulher que porta o Graal. Ela não o busca, nem foi afastada dele. Seu acesso, sua vivência do Graal, ocorre através do corpo. Descobrir a história do Graal a partir da perspectiva da mulher é entrar no reino dos mistérios da Deusa e do feminino – onde o Graal, a Deusa e a mulher se encontram”... [Extraído de ‘O Caminho de Avalon – Os mistérios femininos e a busca do Santo Graal’, p. 48/51. Jean Shinoda Bolen. Editora Rosa dos Tempos. Título original: ‘CROSSING TO AVALON: A Woman Midlife Pilgrimage’. 1994].
Click e veja tb.: O Caminho de AVALON. Os Mistérios da Deusa & "Onde o Graal e a Mulher se Encontram". (Jean Shinoda Bolen).