Estrelinhas

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A VOZ DE UM ANJO - (Becky Hobbs).




A Voz de Um Anjo - (Becky Hobbs)

"Eis aqui um teste para verificar se a sua missão na Terra está cumprida. Se você está vivo, não está". (Richard Bach). [Cf. 'Ilusões', p. 133. Record].


“Dezembro, duas semanas antes do Natal: Comecei a ter premonições de que sofreria terrível acidente de carro. Elas me atingiam quando me deitava para dormir, naquele estágio em que você está se deixando levar. De repente, bum! acontecia uma batida, e eu me sentava na cama suando, com o coração batendo freneticamente”.
 
Sentia um desespero horrível, como: “Mas ainda não estou pronta; não é a minha hora de ir. Ainda tenho coisas para fazer”. Isso continuou a acontecer nas duas semanas que antecederam o Natal...
 
Eu e um amigo estávamos indo de carro para Oklahoma, ver a minha mãe no feriado, e tivemos de parar várias vezes porque o meu coração disparava. Em consequência, chegamos muito tarde na noite de Natal e tive de contar para minha mãe: “Desculpe ter chegado tão tarde, mas tenho tido um sentimento de que vou sofrer um acidente de carro e isso não tem me deixado em paz”. E ela entendeu.
 
Bem, passamos o Natal e dirigimos de volta para Nashville; nada aconteceu. Então em Nashville, pensei: “Ufa, acabou. Não era o que imaginava, nada aconteceu”. Só que eu não desligava.
Quase toda noite o sentimento retornava. Meu aniversário era dia 24 de janeiro e, na madrugada desse dia, eu estava na cozinha preparando alguns quitutes para a festa; ia receber umas pessoas naquela noite.
Senti como se alguém me puxasse pela manga, pegando-me pelo braço e me levando para o jardim na frente da casa. Não havia escolha, era uma coisa que eu tinha de fazer. Pensei: “O que está acontecendo?”
Eram três horas da manhã. Olhei para as estrelas, senti uns tremores e perguntei: “O que você quer? O que está tentando me dizer?” E uma voz alta e retumbante – era tão audível quanto qualquer voz física – disse: “Tenha cuidado, pois talvez seja este o seu último aniversário”...

A voz, no jardim da frente, era tão impositiva que minhas pernas tremeram. Mas eu conhecia aquela voz e não estava com medo dela; a voz me amava. Estava ali para me ajudar e me proteger.
Aquilo foi tudo o que a voz disse. E logo deduzi que aquele aviso estava relacionado às premonições a que vinha tendo. A palavra-chave foi, “talvez”. É possível que este seja seu último aniversário. Portanto, pensei: “Então é comigo. Sou eu que tenho de estar atenta; tenho de ter cuidado. Estou correndo perigo”.
Depois disso, tentei receber mais informação, mas aquilo era tudo o que pudera obter. A mensagem tinha sido dada e era o que me fôra permitido ouvir. Então entrei em casa e, mais tarde naquele mesmo dia, houve minha festa à noite.
No dia seguinte, 25 de janeiro, peguei o furgão e parti com a minha banda para Albertville, no Alabama, a fim de tocarmos em um show beneficente para a polícia. Depois carregamos nosso equipamento e o caminho de volta ao hotel, para pegarmos as outras coisas e retornar à Nashville.
Chovia e estava escuro, e nos encontramos parados em um cruzamento da estrada. Eu estava sentada na parte traseira do furgão – no lado esquerdo do terceiro banco. Olhei para a esquerda e vi um caminhão de dezoito rodas se aproximando do cruzamento. Pensei: “Meu Deus, ele não vai conseguir parar”.
Olhei para cima e vi a luz verde do sinal acender. Randy estava dirigindo, senti o seu pé largar o freio e o carro começar a andar. E eu sabia exatamente o que viria depois. Bum! Era aquela mesma sensação que vinha experimentando todas as noites. Aquela do “eu ainda não estou pronta. Não posso ir ainda”.
Berrei para Randy. Berrei para que parasse e ele o fez. A carreta derrapou até nos atingir. Estávamos puxando um trailer e não me lembro de quantas vezes rodamos. A batida acabou com o furgão, um Dodge Maxi-Van.
Depois, sobreveio o silêncio. Eu não sabia se estava viva ou morta, porque não conseguia sentir nada. Tínhamos sido muito sacudidos e, naquele momento, pensei: “Ou estou fora do corpo ou estou bem”. Por alguns minutos eu não sabia mesmo.
Estávamos contundidos, feridos, mas todos com vida. Senti que o aviso do anjo havia salvado nossas vidas porque, um segundo a mais, teríamos sido abalroados em cheio. O caminhão derrapou sobre nós, mas a batida ocorreu na esquerda da parte frontal do carro, que é mais resistente.
E o policial nos disse: “Vocês deram sorte. Teriam morrido se a batida ocorresse um segundo depois”...
Levou algum tempo para rememorar e perceber que a voz que tantas vezes ouvira era a de um anjo... Sempre achei que víssemos anjos; agora sei que também podemos ouvi-los. A voz era do meu anjo da guarda e, desde então, percebi que aqueles que aqui estão têm uma razão para tal ou então não estariam.
"Na verdade, se estamos aqui é porque ainda não alcançamos o nosso objetivo na Terra. Acho que os anjos estão ao nosso lado porque o principal motivo de sua presença neste planeta é ajudar-nos. E para todos nós, que nos comunicamos com os anjos, a principal coisa a fazer é divulgar a sua palavra e ajudar os outros. É o que estou tentando fazer”... (Becky Hobbs). [Cf. ‘Anjos: Mensageiros Misteriosos’, p. 133/35. Rex Hauck. Record].


Amplie o seu conhecimento: Na concepção dos antigos alquimistas a realidade natural visível é o reflexo da realidade celeste invisível, que juntas perfazem a perfeita Unidade do Todo. “Assim como em cima, é embaixo”, já dizia Hermes Trismegistos.  (Clic): 100 milhões de anos-luz da Terra.
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