Estrelinhas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ANIMAIS TÊM ALMAS IMORTAIS - (Ernesto Bozzano).

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 A ALMA DOS ANIMAIS - Gatos, Cães, e sua Ligação Com o Ser Humano – (Ernesto Bozzano)
“Um homem experimenta a solidão mesmo junto de outras pessoas – não há tristeza maior que a desses solitários -, mas quem desfruta a companhia de um animal de estimação jamais se sentirá só”...
Um cão alegra e diverte as crianças e se torna o esteio moral de idosos esquecidos pelos seus. Não é menos fascinante a companhia de um gato. Esses felinos são capazes de exprimir sentimentos e emoções – afeto, alegria, fome, sede, irritação, medo – de modo a sempre se fazerem compreender.
Uma coincidência muito interessante é que, nos gatos e seres humanos, a parte do cérebro responsável pelas emoções é a mesma. No reino animal, o quociente de inteligência do gato só é superado pelo de alguns símios, como os chimpanzés. Aliás, a estrutura cerebral do gato é mais semelhante à do homem do que a deste com a dos cães...

Há pelo menos quatro milênios, no Antigo Egito, os gatos eram objetos de adoração como se deuses fossem [Ver Bastet]. Naquela época, matar um gato constituía crime punível com pena de morte.
Mais recentemente, o cientista alemão Wilhelm Von Humboldt (1767-1835) escreveu que “O grau de civilização de um povo se mede pela forma com a qual trata os animais”; Léon Tolstoi (1828-1910), romancista russo, afirmou: “Maltratar animais é uma demonstração de covardia e ignorância”.
Embora não dotados da capacidade de raciocinar – expressam apenas sentimentos e emoções -, alguns animais são capazes de demonstrar afeto e fidelidade de uma forma tão sincera e permanente que enternecem alguns dos corações mais empedernidos.


Certos cães protagonizaram, em todas as épocas, episódios inesquecíveis de heroísmo e dedicação a seus donos.  A literatura registra – desde Esopo, na Grécia Antiga, a Ernesto Bozzano, nos tempos modernos – incontáveis casos em que animais desempenharam papéis notáveis, muitas vezes de um modo misterioso e inexplicável.
A obra de Ernesto Bozzano – originalmente intitulada, ‘Animali e Manifestazioni Metapsichici’, (Animais e Manifestações Metapsíquicas), publicada em 1923, e nesta tradução, ‘A Alma nos Animais’ – apresenta uma criteriosa pesquisa em torno da fenomenologia paranormal envolvendo animais.

Cerca de 130 casos foram por ele analisados e classificados com a máxima isenção, deixando ao leitor a prerrogativa de tirar conclusões. Bozzano não oculta sua condição espiritista, especialmente nos trechos finais do livro, mas administra sua exposição com exemplar elegância científica, sem tentar fazer do leitor um prosélito...
Nascido em Gênova, Itália, no dia 9 de janeiro de 1862, onde também morreu, em 24 de junho de 1943, Bozzano interessou-se inicialmente, ainda na adolescência, pelo pensamento filosófico do inglês Herbert Spencer (1820-1903) e pela filosofia positivista do francês Augusto Comte (1798-1857); depois, até o fim da vida, em sentido diametralmente oposto, dedicou-se à pesquisa da fenomenologia metapsíquica: aparições, clarividência, psicometria, levitação, materialização, telepatia, premonição, etc..


Concentrou-se, por fim, no estudo da “Ciência da Alma”. Este é um de seus livros mais significativos, em que busca evidências a favor da tese da existência e sobrevivência da alma nos animais, objetivo que perseguiu com persistência e a aplicação sistemática de metodologia científica. (Caio Bastos Toledo).
[Cf. A Alma nos Animais’, p. 7/8. Ernesto Bozzano. Golden Books].
 Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).

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