“A
experiência mais bonita que se pode ter é a do misterioso… Aquele para quem esta
emoção é uma estranha, quem já não pode pausar para admirar e maravilhar-se, é
como se estivesse morto”… (
Einstein). [Cf. ‘Uma Sincronicidade Para
a Cura’, p.09. Míria de Amorim. Editora Caravansarai.
2002].
INTROITOS:
V. tem um Anjo Guardião! Ele o acompanha sempre, desde a tessitura de seu corpo físico!
'Os Anjos Guardiões'. (Lorna Byrne).
E "Para quem sabe que nada sabe": anjosensinosluz.blogspot.com -/
Amplie o seu conhecimento: O macrocosmo e o microcosmo humano refletem um só Todo. Por isso, Hermes Trismegistos disse: Assim como em cima, é embaixo... (Clic): 100 milhões de anos-luz da Terra.
(Clic): 'NADA NA VIDA É POR ACASO'.
Astrologia Real & Psicologia: "Nascemos e existimos no Espírito universal; participamos da mesma vida e formamos no espaço infinito um só corpo cósmico". (Oscar Quiroga).
(Clic): Astrologia Real (Quiroga).
V. sabia? O Tempo influi em nosso humor; e a Lua afeta a natureza e todos os seres vivos?!
(Clic): Lua Cheia de Buda. (Quiroga).
(Clic): Qual a fase da Lua hoje?
Vídeos:
Processo de Autoconscientização. V. pode curar a si mesmo, e mudar sua vida! - (Clic): Processo havaiano - Ho’oponopono.
Conheça Nosso Pequeno Mundo: 'O Pálido Ponto Azul' - (Legendado).
E veja: 'O Homem Que Plantava Árvores' - História real. (Premiado e legendado).
V. quer vir à Rio das Ostras? Confira então:
A História de 'O Senhor Meu Cavaleiro' - Relato de um Sonho-Visão. (Campos de Raphael)
(Imagem: 'Iluminação do Peregrino')
“Reconheço que há um mundo mais além dos meus sentidos físicos,
uma verdade além do meu intelecto, uma sabedoria além da lógica, uma força além
dos meus limites, e um sereno desígnio [por trás da vida], apesar de quaisquer
aparências desanimadoras”. (David Richo). [Cf.
‘Milagres Inesperados’, p. 190. Pensamento].
"Sonhei estar no alto de uma colina numa noite
escura, observando as
muralhas de um sombrio castelo, onde sabia estar aprisionado o Senhor meu
Cavaleiro. Eu vestia a roupagem de escudeiro e estava ali para buscar libertá-lo; achava-me escondido pelas folhagens e postado de quatro como na “Iluminação do Peregrino”...
Visando aquele fim, aproveitei a escuridão para aproximar-me sem ser visto pelos vigias; logo descobri um portal subterrâneo sob as muralhas por onde podia adentrar no castelo. "O portal deve estar protegido por guardas postados na penumbra", pensei; mas, nesse instante notei no pulso direito o bracelete de um grilhão já rompido, do qual pendia ainda o resto de sua corrente de ferro. E decidi usá-la como defesa na travessia desse portal.
Arcanjo Raphael liberta Pedro dos grilhões.
Visando aquele fim, aproveitei a escuridão para aproximar-me sem ser visto pelos vigias; logo descobri um portal subterrâneo sob as muralhas por onde podia adentrar no castelo. "O portal deve estar protegido por guardas postados na penumbra", pensei; mas, nesse instante notei no pulso direito o bracelete de um grilhão já rompido, do qual pendia ainda o resto de sua corrente de ferro. E decidi usá-la como defesa na travessia desse portal.
Arcanjo Raphael liberta Pedro dos grilhões.
Adentrei o portal, girando então a corrente do grilhão sobre minha cabeça e ao redor para afastar eventuais guardas escondidos na penumbra do lugar. Pude, porém transpor sem problemas o portal, e subi uma rampa de pedras que ascendia para as cavalariças do castelo.
Ali, iluminado por tochas nas paredes, um solitário cavalariço de costas para mim alimentava um belo
cavalo branco, colocando um embornal em seu focinho. O cavalo achava-se de frente para a rampa e percebendo minha chegada e saudou-me com um relincho de
alegria ao reconhecer-me. Era o cavalo branco do Senhor meu
Cavaleiro!
Alarmado, e mesmo sem se virar, o cavalariço correu
em direção ao interior do castelo para dar alarme. Corri atrás dele e o alcancei
em meio à penumbra desse segundo portal, mas fui agarrado por dois guardas
invisíveis que protegiam a entrada, e com eles lutei; na luta fui atirado para
dentro de um amplo recinto retangular iluminado por tochas nos pilares, caindo
meio estirado no solo.
As laterais do recinto retangular eram rodeadas de
marquises e sob elas divisei outros servos na penumbra. E minha atenção foi
atraída por um corneteiro numa alta cornija, que portava um pequeno clarim e ao
erguê-lo para toque, desenrolou dele uma bandeirola com o nome do castelão
inscrito em caracteres; mas assim que o decifrei, o nome se apagou
da mente. O toque de corneta, porém anunciava a entrada do
senhor do castelo ao recinto retangular...
Ainda meio estirado no solo percebi que o grilhão rompido fôra substituído por uma lança enlaçada no meu antebraço direito; e esforcei-me então, freneticamente para soltar a lança de suas amarras e matar o
castelão, que aprisionava o Senhor meu
Cavaleiro.
O castelão, porém saindo da penumbra aproximou-se de mim com sorriso
irônico, atirou-me uma tesoura aberta, que caiu numa
forma quadrangular ao lado esquerdo do meu corpo, para eu cortar os laços e liberar a lança. Mas, algo
inesperado aconteceu: quando o castelão saiu da penumbra, a luz das tochas
revelou seu rosto e o reconheci: era eu próprio!
O choque abalou-me tão profundamente que despertei. E compreendi, num vislumbre de lucidez, este tríplice mistério: sou eu quem, por trás das sombrias muralhas do ser terreno, mantém aprisionado nas profundezas de mim o divino Senhor, simbolizado pelo Cavaleiro. Ele sagrou-me ao nascer, como escudeiro e rompeu meus grilhões para a missão de libertá-lo... [Ω].
Notas explicativas:
Imagem: Carcassonne. Sul da França.
1. O sonho-visão que ora relatamos, repleto de simbolismo arquetípico, aconteceu anos depois da auto-regressão inesperada, quando adentramos as muralhas do Castelo do Graal (região de Montréalp-de-Sós), na primeira viagem a antigos santuários no Sul da França.
O choque abalou-me tão profundamente que despertei. E compreendi, num vislumbre de lucidez, este tríplice mistério: sou eu quem, por trás das sombrias muralhas do ser terreno, mantém aprisionado nas profundezas de mim o divino Senhor, simbolizado pelo Cavaleiro. Ele sagrou-me ao nascer, como escudeiro e rompeu meus grilhões para a missão de libertá-lo... [Ω].
Notas explicativas:
1. O sonho-visão que ora relatamos, repleto de simbolismo arquetípico, aconteceu anos depois da auto-regressão inesperada, quando adentramos as muralhas do Castelo do Graal (região de Montréalp-de-Sós), na primeira viagem a antigos santuários no Sul da França.
2. V. talvez ache estranho que, decênios depois, eu me lembre de tantos detalhes deste sonho-visão, porém é uma das características marcantes dos sonhos-visão, que os diferenciam de sonhos comuns, logo esquecidos. A outra característica significativa é o fato de os sonhos-visão conterem símbolos arquetípicos, mandalas, quaternidades, etc.
3. Sou apenas estudioso da psicologia junguiana e não analista, mas posso afirmar por experiência própria que o sonho-visão permanece indelével na lembrança, porque aflora das profundezas da alma, constelado pelo Self imortal. E um sonho-visão de Jung, extraído de suas 'Memórias', revela maiores informes sobre esse Outro, o "Deus Desconhecido", o ser divino imortal, que existe dentro de todos nós... (Campos de Raphael).